tecidos do corpo humano

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Doenças causadas sobre os tecidos do corpo humano

Principais usos do Cobre / Saúde

Doenças causadas por falta ou excesso de cobre


Deficiência

Embora não seja comum, a deficiência severa ou clinicamente definida de cobre está associada à anemia, à neutropenia (redução da recontagem de neutrófilos nos leucócitos) e a anormalidades ósseas, incluindo fraturas. Em casos extraordinários, algumas pessoas podem estar geneticamente predispostas a um transtorno relacionado com o cobre.

Entretanto, vários grupos expressaram sua preocupação por uma deficiência leve de cobre, isto é, níveis que não são tão severos para causar manifestações clínicas, já que isto poderia impedir uma saúde normal em formas tão sutis como menor resistência às infecções, problemas no sistema reprodutor, fadiga ou fraqueza e restrições na função cerebral.

Doença de Menkes

A doença de Menkes é um transtorno hereditário do metabolismo que produz uma deficiência de cobre e danos irreversíveis.
Esta doença é uma desordem de origem genética (associado ao cromossomo X), uma mutação que leva à produção de uma forma não funcional da principal proteína encarregada da absorção do cobre no intestino e sua distribuição para o organismo.



Excesso

O envenenamento agudo de cobre é um acontecimento raro e só ocasionado pela ingestão acidental de soluções do cobre ou nitrato de sulfato de cobre. Os sais anteriormente nomeados e aqueles sais orgânicos de cobre são poderosos eméticos (substâncias que induzem ao vômito), por isso doses grandes que sejam ingeridas de maneira inadvertida são rejeitadas normalmente.

O envenenamento crônico de cobre pela ingestão em alimentos é também pouco comum, graças ao fato de que o fígado possui uma grande capacidade para excretar o cobre.
Doença de Wilson
É um transtorno hereditário pouco comum, que ocorre devido às quantidades excessivas de cobre no organismo.

Pequenas quantidades de cobre são essenciais como vitaminas. O cobre está presente em quase todos os alimentos e as pessoas sadias eliminam a quantidade que não necessitam. No caso de quem apresenta esta doença, este excesso não pode ser eliminado, sendo depositado no fígado, cérebro, rins e nos olhos.

Os níveis normais de cobre são de 70 a 140 ug/dL. Na doença do Wilson os valores de cobre sérico são habitualmente menores a 70 ug/dL. Além disso há uma ceruloplasmina sérica menor de 200 mg/L e uma excreção urinária de cobre em 24 horas maior de 100 ug.
No caso de que ambos os pais levem um gen anormal para a doença de Wilson, há 25% de possibilidade de que cada um dos filhos desenvolva o transtorno.
Sabe-se que a doença se deve a uma mutação em um gen que é necessário para a produção da proteína a ATPasa 7B. Quando isso ocorre, o cobre se acumula no fígado, já que a célula hepática não é capaz de enviar o cobre ao sangue unido à ceruloplasmina e também não pode eliminar o cobre pela bílis.
Estima-se que uma em cada 30 mil pessoas padeça da doença, que é detectada na medição de cobre sérico e ceruloplasmina e na excreção urinária de cobre. Se forem realizados exames de laboratório, estes podem revelar:

• Ceruloplasmina sérica baixa (embora seja normal em 5% dos casos)
• Cobre sérico baixo, apesar do cobre se depositar nos tecidos
• Cobre elevado na urina

Os objetivos do tratamento são reduzir a quantidade de cobre nos tecidos e controlar os sintomas da doença. O tratamento deve continuar durante toda a vida.
A piridoxina (vitamina B6) é utilizada para combater o dano nos tecidos nervosos e se recomenda administrar suplementos de potássio ou sódio antes das refeições para reduzir as quantidades de cobre que são absorvidas dos alimentos. A penicilamina é um medicamento que ajuda a retirar o cobre dos tecidos e faz com que o organismo o elimine pela urina. No caso do organismo não tolerar este medicamento, podem ser utilizados corticosteróides como a prednisona. Recomenda-se uma dieta baixa em cobre evitando o consumo de alimentos como cogumelos, nozes, chocolate, fruta seca, fígado e frutos do mar.

Tecidos...

O que é

A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes.

De forma simples podemos entender que a célula é a unidade fundamental do corpo, os tecidos são a associação de várias células semelhantes, os órgãos são a junção de vários tecidos que realizam uma determinada função, os sistemas são a união de vários órgãos (sistema nervoso, linfático, esquelético, respiratório, tegumentar, circulatório, etc) e que a união de todos os sistemas formam o organismo.

Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.

O tecido epitelial apresenta como características: ausência de espaço entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas.

Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e córnea) e a superfície interna dos órgãos ocos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão, boca, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).

O tecido conjuntivo possui espaço entre as células, é ricamente vascularizado, possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos).

Entre suas várias funções, este tecido possui uma importantíssima: unir e separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.

O tecido muscular possui células especializadas para a contração. Sua função é permitir o movimento, realizar a manutenção postural e a produção de calor. Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui renovação celular.

O tecido nervoso é formado por células nervosas (neurônios) e também por células protetoras e de sustentação, chamadas neuroglias. Assim como ocorre no tecido muscular, este é formado por células que não se renovam.